Buraco na camada de ozônio: como se dá e como evitá-lo?

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O buraco na camada de ozônio é um problema que até pouco tempo atrás costumava ser natural, mas que, como resultado da ação humana, vem aumentando gradativamente.

o que é o buraco na camada de ozônio

Continue lendo esse post e descubra como o buraco acontece, porque ele tem aumentado, o que o destrói, dentre tantas outras informações essenciais.

O que é a camada de ozônio?

A camada de ozônio é composta principalmente pelo gás ozônio (O3), que se junta na estratosfera, a cerca de 25 km acima da superfície da Terra.

A camada de ozônio é de extrema importância para a manutenção da vida no planeta, não apenas de nós, seres humanos, mas também dos animais, plantas e outros seres vivos.

Função da camada de ozônio

Basicamente, ela atua como uma camada protetora, que filtra os raios ultravioleta emitidos pelo Sol, de maneira que a vida possa se perpetuar, sem ser totalmente eliminada.

Essa filtragem é essencial para que a Terra não receba mais radiação solar do que pode suportar, já que a luz do Sol também é essencial para que a vida aconteça.

Qual a importância da camada de ozônio?

A camada de ozônio é importante porque, sem ela, a vida poderá, gradativamente, deixar de existir, já que uma alta intensidade de raios solares pode prejudicar seriamente humanos, animais, plantas e ecossistemas no geral.

Ela é importante também para que a Terra seja aquecida nas temperaturas ideais, já que, sem ela, muita radiação solar seria emanada e as formas de vida provavelmente iriam se extinguir pelas altas temperaturas.

Basicamente, a destruição da camada de ozônio tem o poder de causar a extinção das formas de vida existentes na Terra.

O que é o buraco na camada de ozônio?

O buraco na camada de ozônio costumava ser um processo natural que acontecia esporadicamente algumas vezes ao ano nos dois polos da Terra: Antártida e Ártico.

Este fenômeno acontecia naturalmente por causa do frio extremo das regiões, que deixava o ozônio propenso a reagir com outros elementos, e perder sua força de se juntar formando a camada de ozônio.

Porém, já faz pelo menos 50 anos que os cientistas perceberam que este buraco não é mais natural, considerando que ele não mais se fecha, como costumava acontecer, e que a cada ano aumenta ainda mais.

Onde se localiza o buraco na camada de ozônio

Os maiores buracos na camada de ozônio visto nos últimos anos se localizam principalmente no Polo Norte e na região Ártica.

Recentemente, ainda em 2020, o buraco no Polo Norte se fechou, e algumas pessoas acabaram por acreditar que esse fechamento tenha se dado pelo fato de o ser humano ter parado um pouco em sua própria região nos primeiros meses do ano.

Porém, o motivo dele ter se fechado foi na verdade um acúmulo de ar gelado na região, que fez com que o maior buraco já visto – com tamanho aproximado ao da Groelândia – se fechasse.

O buraco localizado na Antártida continua aberto e, há 35 anos, tem aumentado cada vez mais de tamanho, mesmo com as ações de controle tomadas.

Causas do buraco na camada de ozônio

Vários itens combinados ou separados são capazes de causar o buraco na camada de ozônio. Dentre os itens capazes de causar o buraco na camada de ozônio, temos:

  • Dióxido de carbono, que vem a partir do uso dos combustíveis fósseis.
  • Óxidos nítricos e óxidos nitrosos que saem dos veículos.

Porém, o principal responsável pelo buraco na camada de ozônio é o CFC.

Clorofluorcarboneto

Item presente principalmente em produtos aerossóis, como desodorantes, mas também em sistemas de refrigeração.

Ele é composto por carbono, flúor e cloro, e quando em contato com os ozônios da camada, acabam levando à sua destruição.

O que destrói a camada de ozônio?

Estima-se que o CFC, principal item que causa o buraco na camada de ozônio, leve algo em torno de 8 anos para chegar até a camada.

Quando chega lá, o CFC é praticamente desmontado pelos raios ultravioleta, e o cloro que se desprende passa a entrar em reação com o ozônio, transformando-se em oxigênio, que não nos protege dos raios do Sol.

O CFC foi considerado tão perigoso que diversos acordos pela suspensão da fabricação e do uso desses materiais foram organizados nos últimos anos.

Consequências do buraco na camada de ozônio

Dentre os efeitos diretos do buraco na camada de ozônio nos seres vivos, temos:

  • Aumento do número de pessoas com câncer de pele.
  • Redução da imunidade dos seres humanos e animais.
  • Impacto na produção de alimentos, que poderia diminuir drasticamente.
  • Alteração da vida marinha, trazendo sérios problemas ambientais e afetando fortemente a cadeia alimentar.

Porém, temos ainda outros tipos de consequências, como as que veremos a seguir.

Efeito Estufa

O efeito estufa era um processo natural da Terra, acontecendo para ajudar a manter a temperatura, ao eliminar o excesso de radiação do Sol.

Com o aumento de gases como dióxido de carbono, CFC dentre outros, o excesso de radiação solar não é mais eliminado e fica na superfície da Terra, aumentando as temperaturas.

Aquecimento Global

O aquecimento global é um resultado não apenas do efeito estufa, como também do buraco da camada de ozônio, já que não há liberação da radiação solar em excesso, e também não há filtragem dos raios do sol.

O que fazer para reduzir o buraco na camada de ozônio?

Seguem exemplos de ações e de pensamentos que foram, estão e ainda podem ser feitos para ajudar a diminuir o buraco na camada de ozônio e assim garantir a continuidade da vida na Terra.

Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável

O desenvolvimento sustentável deve ser realizado por empresas e pessoas, em busca de alternativas menos poluentes para veículos, e cuidando para reduzir seus níveis de consumo, descarte incorreto de lixo, dentre tantas outras ações.

A sustentabilidade é mais simples do que se imagina, e bem possível de ser aplicado no cotidiano.

Protocolo de Montreal

O Protocolo de Montreal foi organizado no ano de 1987, onde quase 200 países se comprometeram a atuar para reduzir a zero o uso dos componentes que destroem a camada de ozônio, como o CFC.

Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto começou a ser discutido no ano de 1997, mas só foi finalizado em 2005, quando um número suficiente de países decidiu participar.

Ele estabeleceu que os participantes iriam organizar ações para reduzir os níveis de poluição industriais e em outros âmbitos, de maneira que pudessem reverter a poluição do ar e o efeito estufa, bem como o buraco na camada de ozônio.

Conclusão

O buraco na camada de ozônio, embora um processo que costumava ser natural, já pode ser considerado mais um dos grandes efeitos da falta de cuidado que o ser humano insiste em ter com a Terra e tudo o que ela nos fornece.

É necessário então que possamos nos unir, de maneira que a preservação aconteça, e que possamos continuar existindo!